quinta-feira, 13 de março de 2008

Cinza da cor da saudade





Igual a cor dos olhos do avô morto


ao céu desta quinta chuvosa


à poluição asfixiante


à morte iminente e libertária


ao grafite


a moeda


ao asfalto


ao veículo a minha frente


ao pó


ao cabelo daquela idosa na esquina


E assim tudo acaba em pó


É a morte


Mas será que a morte não começa ao acordarmos e termina ao irmos dormir?


Que venha o sonho libertário e doce e devolva as cores sequestradas desta vida.


3 comentários:

Petê Rissatti disse...

Olha que lindo, o primeiro blog. Muuuito bem!

Beijos

Ronaldo ARRIGHI disse...

Nada como um dia chuvoso e cinza por d+ pra nos prender no transito mas, em compensação, libertar a nossa mente...

Mais um triste recorde batido pela nossa megaloucalópole Capital, 222Km de congestionemento, ninguém merece!

BJJSSS!!!!

Sady Folch disse...

Maravilhooosooo !!!
Dizer o que mais diante de tamanho pedido.
Que venham os sonhos!!
Sady