terça-feira, 18 de março de 2008

Ao mestre com carinho

Encontros e Despedidas


Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai querer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar


Essa música dá bem o tom a esse momento mais de “reencontro” que de “despedidas” Há exatos cinco anos e cinco meses me encantei por um livro chamado “A Arte da Palavra” de Gabriel Perissé. Meu dia-a-dia era outro nessa época. Já existia em mim uma vontade latente de me tornar escritora, mas não imaginava que teria a oportunidade, como tive este mês, de participar de uma Oficina sobre a "Formação inicial de escritores” e de compartilhar ao vivo e em cores das citações e crenças do Perissé.
Queria deixar aqui no Epyphanias gravado em alto e bom som que eu faço parte do leitorado do Perissé e que mais que uma leitora sou uma releitora de seu livro. E relendo “A Arte da Palavra” pude me encontrar em vários trechos e recordar outros tantos ditos durante a Oficina.

Um comentário:

Ronaldo ARRIGHI disse...

É isso ai, super legal poder conhecer alguém que por um certo tempo consideramos inacessível, simplesmente por ser (ou exercer) oque é, ex: escritor, cantor, piloto, jornalista, etc. e descobrir que a acessibilidade não é tão coisa de outro mundo assim, afinal somos todos do mesmo planeta.
Bjs, bjs, bjs...